Uma grande preocupação de quem está começando é a dúvida de como tomar decisões em um mundo farmacêutico tão complexo e ainda tão desconhecido para os mais experientes e quem dirá pra quem está começando agora no Varejo? Como ter inteligência emocional para cuidar da gente, da equipe e de todas as pessoas atendidas? 

A sensação é de que nos ensinam a nadar fora da água e, uma vez dentro da piscina, a sensação pode ser sufocante se não tivermos bem definido o nosso plano efetivo de aprendizagem. 

Eu não escondo que ganhei muitas cicatrizes pelos atendimentos pífios que realizei, levou um tempo considerável, mas aprendi algumas coisas e, se estivesse começando hoje do zero, cuidaria melhor da minha sobrevivência. Sendo mais claro, eu investiria no básico, ressalto que o fato de ser básico não torna a jornada de aprendizagem fácil, porém mais segura. 

E pra mim, o básico consiste primeiramente em investir na minha capacidade de comunicação e tendo uma escuta de alta qualidade, em segundo lugar, dominar a legislação (negligenciar isso custará muito caro com o passar do tempo) e em terceiro devorar a lista dos medicamentos mais vendidos (aprendendo os nomes comerciais, classes terapêuticas e uma dica de ouro para cada um deles). 

E todo dia, eu me lembraria que o meu atendimento tem que ser melhor hoje do que foi ontem, porque provavelmente estou aprendendo a atender vendo outras pessoas fazendo isso e, francamente são pouquíssimos os profissionais que fazem um atendimento digno de nota no Varejo Farmacêutico. 

Obs: pra saber mais sobre o que é e como construir a DICA DE OURO, uma boa opção é ler o meu e-Book, Farmacêutico de Valor.