Eu sou o culpado, confesso!
Publicado 16.10.2019, por Inácio Louvain.
“Eu comecei no varejo e comecei muito feliz, aquilo para mim era uma oportunidade linda de começar a carreira, porém com o tempo fui percebendo que as grandes redes tratavam a gente como balconistas de luxo”.
Este é o trecho de uma mensagem que eu recebi de uma Farmacêutica no meu Instagram. Ela está preocupada não somente com ela, mas com os novos Farmacêuticos, com receio de que eles se desiludam com a profissão.
A percepção dela sobre “balconista de luxo” estava certa! Só que tem um ponto importante que eu descobri e que não estava em nenhum livro que li e também não escutei em nenhuma aula que já assisti nessa vida e olha que se tem uma coisa que eu faço é assistir aulas, palestras e treinamentos.
Este é o trecho de uma mensagem que eu recebi de uma Farmacêutica no meu Instagram. Ela está preocupada não somente com ela, mas com os novos Farmacêuticos, com receio de que eles se desiludam com a profissão.
A percepção dela sobre “balconista de luxo” estava certa! Só que tem um ponto importante que eu descobri e que não estava em nenhum livro que li e também não escutei em nenhuma aula que já assisti nessa vida e olha que se tem uma coisa que eu faço é assistir aulas, palestras e treinamentos.
A culpa é minha!
Isso mesmo! A culpa de ser um balconista de luxo é minha!
Eu, enquanto classe farmacêutica, abandonei a drogaria na década de 60 e só voltei no final dos anos 90. Foram 40 anos de Drogarias praticamente sem Farmacêuticos. O resultado disso é que quando o Farma volta para a loja (por uma obrigação legal), ele não sabia o “como” ser farmacêutico!
Assim, aprendemos a ser farmacêuticos no varejo vendo o que os balconistas faziam. Nada de errado com os balconistas, até porque foram eles que ficaram lá, que assumiram parte da lacuna que nós deixamos na saúde da nossa gente.
Se o meu trabalho se parece com o do balconista, a culpa é minha! Assim como se o meu trabalho Farmacêutico for extraordinário, como poucos estão fazendo hoje, a culpa também é minha. E a escolha de qual lado quero ficar: ah, definitivamente também minha!
Isso mesmo! A culpa de ser um balconista de luxo é minha!
Eu, enquanto classe farmacêutica, abandonei a drogaria na década de 60 e só voltei no final dos anos 90. Foram 40 anos de Drogarias praticamente sem Farmacêuticos. O resultado disso é que quando o Farma volta para a loja (por uma obrigação legal), ele não sabia o “como” ser farmacêutico!
Assim, aprendemos a ser farmacêuticos no varejo vendo o que os balconistas faziam. Nada de errado com os balconistas, até porque foram eles que ficaram lá, que assumiram parte da lacuna que nós deixamos na saúde da nossa gente.
Se o meu trabalho se parece com o do balconista, a culpa é minha! Assim como se o meu trabalho Farmacêutico for extraordinário, como poucos estão fazendo hoje, a culpa também é minha. E a escolha de qual lado quero ficar: ah, definitivamente também minha!
Inácio Louvain
Criador do curso online Farmacêutico de Valor
Treinador Farmacêutico dedicado a construir uma Drogaria cada vez mais incrível para o Farmacêutico! É um dos maiores especialistas do país no desenvolvimento da atuação farmacêutica no Varejo.