Em busca de reconhecimento no Varejo? Aplique essa dica!
Publicado 31.07.2018, por Inácio Louvain.
É impressionante, viajando o nosso país de uma ponta a outra dando palestras e treinamentos, quando pergunto aos Farmacêuticos o que gostariam de ter hoje, a primeira resposta que recebo é reconhecimento.
O ponto alto dessa resposta é que reconhecimento é algo particular, ou seja, ele pode ser definido de diversas maneiras, mas a linha mestra é a mesma, nós queremos e sentimos falta de uma resposta positiva da sociedade e de algumas empresas que atuamos pelo o que fazemos.
Pra mim, a fonte dessa escassez está curiosamente num lugar bem distante e obscuro dentro de nós mesmos! E o digo, por respirar isso através dos meus desafios e das centenas de pessoas que acompanho de perto. Que me perdoem as exceções, mas nós aprendemos errado a trabalhar no varejo.
O ponto alto dessa resposta é que reconhecimento é algo particular, ou seja, ele pode ser definido de diversas maneiras, mas a linha mestra é a mesma, nós queremos e sentimos falta de uma resposta positiva da sociedade e de algumas empresas que atuamos pelo o que fazemos.
Pra mim, a fonte dessa escassez está curiosamente num lugar bem distante e obscuro dentro de nós mesmos! E o digo, por respirar isso através dos meus desafios e das centenas de pessoas que acompanho de perto. Que me perdoem as exceções, mas nós aprendemos errado a trabalhar no varejo.
À medida que refletimos pouco sobre a nossa forma de atender as pessoas, investimos menos ainda em como aprimorar a nossa Arte Farmacêutica. Resultado disso: muita repetição! Assim, corremos o risco de fazermos muitas coisas exatamente iguais ao que fazíamos há um, dois, cinco anos atrás... da mesma maneira que a geração anterior nos passou.
Veja um exemplo real de um paciente que chegou para comprar o seu medicamento e a Farmacêutica lhe informou que a receita estava vencida. O cliente ficou muito nervoso, perdeu até a razão, xingou todos, ameaçou, foi lamentável o que aconteceu, mas o que quero chamar a atenção é que provavelmente aquela Farmacêutica já passou por este tipo de situação antes e não sei se ela está pensando em como fazer diferente, em como tentar um caminho novo de explicação para que o cliente compreenda de maneira mais serena, para que juntos possam encontrar uma solução, que no fundo é o que importa.
Pra fazermos isso, precisamos treinar, praticar e desejar melhorar a cada dia mais. O resultado disso é entregar mais saúde para as pessoas e aumentar o faturamento da nossa loja.
No final das contas, o que a gente mais quer é de fato contribuir pra saúde das pessoas, não é a toa que em muitos casos abrimos mão de coisas pessoais importantes justamente porque temos um nível alto de entrega para o próximo, mas se não fizermos novas rotas, se não encontrarmos novas formas de surpreender as pessoas, superar o prestígio e reconhecimento que já tivemos enquanto classe Farmacêutica, isso ficará cada vez mais distante. E, naturalmente, mais difícil será receber manifestações de reconhecimento.
O lado bom de tudo isso é que depende somente da gente. A nossa geração pode mudar essa história!